Domingo, dia 27 de Janeiro vai realizar-se um Workshop de Massagem Infantil, GRATUITO e sem compromissos, onde poderão aprender a realizar uma parte da massagem infantil, conjunto de técnicas criada por Vimala McClure com influências da massagem indiana, Yoga, massagem sueca e da sua experiência pessoal ao longo de muitos anos de trabalho com pais e bebés.
A participação neste workshop dar-vos-á a oportunidade de ingressarem num curso, fazendo as restantes 3 sessões para aprenderem a totalidade da massagem, a um preço promocional.


O evento terá lugar em São Domingos de Rana, às 10h45
Poderão trazer irmãos do bebé e algum familiar, para além do casal que queira assistir
Para mais informações, por favor contatar:

email: agorasomos3@gmail.com
Telm: 963981394
 

Serviços disponibilizados

Agora disponível um conjunto de serviços:

Preparação para o parto
  - Exercícios de preparação física; Treino de relxamento físico e emocional; Sessões educativas




Treino de competências parentais
  - Lidar com as necessidades do bebé (choro, alimentação, higiene e conforto, segurança, estimlação neurosensorial) e da nova família (prevenção de conflitos familiares, gestão do casal conjugal/parental)

Sessões temáticas
  - Temas diversos


Curso de massagem para bebés (pais)
  - Sessões em local próprio ou ao domicílio


Aconselhamento na amamentação
  - Sessões de preparação; Apoio presencial

Prevenção das cólicas do recém-nascido
  - Sessões pré-parto; Apoio presencial pós-parto

Reiki
  - Terapia para equilibrio geral, em local próprio ou domicílio

Quando a gravidez nos obriga a parar...

Por vezes quando surgem complicações, como ameaça de aborto (antes das 22 semanas), hipertensão relacionada com a gravidez, restrição de crescimento do feto, gravidez gemelar, placenta prévia (que tapa parcial ou totalmente o orifício do útero, ameaça de parto pré-termo (contracções regulares antes das 37 semanas), incompetência cervical (o colo do útero começa a "ceder" por incapacidade de suportar o peso), é prescrito repouso no leito, por um determinado período de tempo.
Os critérios para esta prescrição não são uniformes nem assentes em evidência científica suficiente. Certo é que o seu obstetra estará a aconselhar-lhe aquilo que julga ser o melhor.
No entanto, saiba que esta medida não é isenta de efeitos secundários, antes pelo contrário. A restrição da actividade física e a confinação à posição horizontal trazem problemas de atrofia e diminuição da força muscular, perda de massa óssea e até alterações cardiovasculares, como um maior risco de trombose venosa; Estes efeitos iniciam-se nas primeiras horas de repouso e são mais pronunciados com longos períodos de repouso. No pós-parto poderão condicionar maior dificuldade em movimentar-se, prestar os cuidados ao bebé e trazer dor e desconforto, cervical, lombar, da bacia e "falta de força" nas pernas. Para além dos aspectos fisiológicos, existem repercussões emocionais, que podem ser mais ou menos graves e prolongar-se no tempo, como ansiedade, depressão, diminuição da auto-estima, isolamento social e problemas familiares, na gestão de tarefas, dos cuidados a outros filhos e ainda dificuldades financeiras.
A forma como cada uma enfrenta um período de repouso mais ou menos prolongado, depende de se está no hospital ou em casa, do grau de restrição de actividade, se tem apoio instrumental, emocional, se consegue ocupar o tempo com actividades que lhe deêm prazer, do tipo de desconfortos físicos que sente, do prognóstico fetal,...
É importante negociar com os profissionais de saúde, os períodos de levante que considera imortantes para si e monitorizar os seus efeitos, questionar acerca de sinais de alerta ou agravamento da situação, mobilizar recursos e pesoas de forma a tornar mais agradável este período, solicitar a ajuda que julgar necessária (acompanhamento psicológico, apoio por fisioterapia...).
Antecipe as dificuldades do pós-parto e tente elaborar um plano de recuperação, mobilizando novamente pessoas e recursos para um bom início de experiência parental; por exemplo, ter refeições congeladas, ter uma pessoa de referência que a possa ajudar com a lida da casa e saídas ao exterior, amigas que a levem a passear aos locais habituais, um local para a higiene do bebé onde consiga manter uma postura confortável, aproveitar o repouso para se informar sobre puericultura, adaptação do casal à parentalidade e amamentação/aleitação, procurar um local para frequentar aulas de recuperação pós-parto.
Se pretender mais informação sobre este tema, envie um email para: agorasomos3@gmail.com
Felicidades!

Massagem para bebés

Aproveite a oportunidade para partilhar momentos únicos com o seu bebé!
Venha comunicar com o seu bebé através do toque, traduzido em movimentos de massagem com sabedoria milenar.
No curso de massagem infantil vai aprender técnicas com origem na massagem indiana, sueca e na reflexologia e Ioga.
Consulte o site da Associação Portuguesa de Massagem Infantil para saber mais sobre os benefícios.
Desconto de 50% para quem referir o Blogue no contacto:
Sandra Vilela
São Domingos de Rana
963981394
agorasomos3@gmail.com

Prevenir a incontinência urinária

A pressão exercida pelo útero sobre os músculos do pavimento pélvico durante a gravidez e no momento do parto, pode provocar a sua laxidão quer a curto, quer a médio prazo, o que leva a sintomas de incontinência urinária e em casos mais graves a incontinência fecal.
O pavimento pélvico é um conjunto de músculos fixos aos vários ossos que constituem a bacia e dispostos em várias camadas e cuja função é manter os órgãos pélvicos em posição.
Existem exercícios simples que pode fazer durante e após a gravidez, que são eficazes na prevenção e recuperação da incontinência urinária.
Idealmente deveriam ser feitos por todas as mulheres ao longo da sua vida.
Para os conhecer, imagine que tem muita vontade de urinar mas não pode e contrai-se para evitar que a urina saia; agora imagine que tem colocado um tampão e que está com a sensação de que ele está a escorregar para fora da vagina e contrai-se para que isso não aconteça; agora imagine que tem muita vontade de evacuar mas não pode e contrai-se. Os músculos que utilizou são os mesmos que vai utilizar para fazer o exercício:
Sentada, em pé ou deitada de costas com as pernas flectidas,
- contraia este conjunto de músculos até ao máximo que for capaz e em seguida relaxa lentamente, reita 10 vezes;

- Contraia este conjunto de músculos até ao máximo que for capaz e mantenha a contracção no máximo durante 10 segundos e em seguida relaxe lentamente, repita 10 vezes

- Contraia este conjunto de músculos até ao máximo que for capaz e mantenha a contracção no máximo,e ao expirar forçe ainda mais a intensidade da contracção em três tempos contraindo ao mesmo tempo o músculo abdominal, como que a encolher a barriga, repita 3 vezes.

Repita o exercício 2 vezes por dia, 3 dias por semana, se não tiver sintomas de incontinência e 3 vezes por dia, 5 dias por semana se tiver sintomas.
Tenha em conta que das primeiras vezes poderá ter dificuldade em sentir a contracção ou aguentar os 10 segundos, mas ao fim de alguns dias ou semanas começará a aperceber-se dos resultados.
Tenha em atenção que apenas os músculos do pavimento pélvido deverão estar envolvidos, evite contrair as nádegas e as coxas.
Ter consciência de como se contrai e relaxa este conjunto de músculos permitir-lhe-á também durante o parto ajudar no nascimento do seu filho.
Bom treino!

Preparar o Parto

Fala-se tanto de preparar o parto, mas o que significa isso realmente?

Ao longo do tempo o poder sobre o trabalho de parto e parto passou da mulher que dá à luz, para os profissioais de saúde. A mulher da espécie humana ocidentalizada quase perdeu a sua capacidade para parir, deixando que outros se encarreguassem disso.
Felizmente, muitas mulheres reclamam nos dias de hoje, esse conhecimento, capacidade e poder de volta para si e a sociedade começa a dar sinais de estar preparada para esse "regresso às origens", mas agora com todo o suporte técnico pronto a intervir, mas apenas se for necessário.
Todas as mulheres têm a capacidade para ter um parto normal, apenas precisam estar atentas ao seu corpo durante a gravidez e parto, conhecer o seu corpo, os ossos, os músculos que intervêm no trabalho de parto; os exercícios, movimentos, posturas que facilitam o correcto posicionamento e progressão do bebé pelo canal de parto. A maioria de nós não têm noção de como é constituída a bacia, de onde o bebé se encontra em relação aos ossos da bacia e de qual o trajecto que ele tem de percorrer durante o nascimento; muito menos têm conhecimentos de todas as ferramentas que estao ao alcance da mulher para ser a principal activadora e responsável por um parto bem sucedido e gratificante.

Procurem um curso de preparação para o parto que vos dê estas ferramentas; peçam para assistir a uma aula, tentem perceber se é ali que vão adquirir as competências para viver o nascimento do vosso filho da forma que pretendem. Procurem até encontrar, porque já existem muitas enfermeiras e outros profissonais que vos podem proporcionar essa experiência.

Reivindiquem os vossos direitos para que a vossa vontade seja respeitada no bloco de partos, dentro do que é imprescindível de intervenções técnicas. Sintam que estão a tomar o controlo da situação, e que os profissionais estão lá para vos apoiar e não para vos substituir!

A importância de planear a gravidez

Fala-se pouco da importância de planear uma gravidez e são poucos os serviços de saúde que ofereçem a possibilidade de fazer uma Consulta pré-concepcional. Existem até orientações da Direcção Geral de Saúde para que esta consulta esteja disponível para todos os casais no entanto, o marasmo, a falta de motivação, de tempo ou de recursos, continuam a servir de desculpa para a sua inexistência.

Quero aqui deixar uma palavra a todos os casais que pretendem ser pais a curto ou médio prazo, para que saibam porque devem requerer uma avaliação e aconselhamento pré-concepcional:

Permite:

1- Rastrear possiveis doenças que necessitem tratamento antes de um gravidez
2- Determinar a imunidade a determinadas doenças para as quais a mulher pode ser vacinada antes de engravidar (ex: rubéola) e outras para as quais não existe vacina e por isso a mulher precisa conhecer as precauções a tomar durante a gravidez (ex: toxoplasmose)
3- Avaliar a existência ou não de lesões do colo do útero que possam agravar-se com a gravidez
4- Aconselhar para o abandono de hábitos nocivos, como o álcool ou o tabaco
5- Orientar a toma de medicamentos, eliminando ou modificando os que forem teratogénicos (susceptíveis de causar malformações, como alguns anti-epiléticos e os anti-diabéticos orais)
6- Elucidar sobre as mudanças que ocorrem com a chegada de um filho, preparando o casal para uma transição saudável
7- Explicar a importância de iniciar a vigilância pré-natal o mais precocemente possivel
8- Informar que o período mais susceptível do embrião são os primeiros meses de gravidez
9- Iniciar a suplementação com ácido fólico (previne as malformações do tubo neural, como a espinha bífida), 3 meses antes de engravidar, especialmente importante para as mulheres que tomam a pílula ou anti-epiléticos, que reduzem a disponibilidade do ácido fólico no organismo

Deixo também aqui uma palavra a todos os colegas que trabalhem na área da saúde materna, para que procurem implementar o aconselhamento pré-concepcional e assim iniciar uma relação de confiança, com os casais que irão preparar para a parentalidade!